Terça-feira, 13 de Outubro de 2009
Directamente da caixa de comentários uma mensagem do Fernão que reflecte bem o estado de espirito de muitos de nós:
"As eleições de ontem, em termo de freguesia, foi um misto de alegria e tristeza. Alegria porque a Junta fez um bom trabalho nestes 4 anos dentro do humanamente/financeiramente possivel e, apesar de margem minima ganhou com justiça. Tristeza porque essa margem minima demonstrou que o povo ainda vota no Partido e não na pessoa, ou seja, não tirando o valor dos outros candidatos, e apesar das provas dadas (veja-se o manifesto de campanha) as pessoas (talvez com eventuais promessas megalomanas e impossiveis de se concretizarem) foram AINDA atrás do partido. Bem, costuma-se dizer "Quando a esmola é muita o pobre desconfia", agora é esperar para ver o que os 3 deputados à Câmara vão fazer de tanta coisa prometida em 15 dias."
Agora também quero ver...
De Fernão a 28 de Outubro de 2009 às 12:37
Tal como nas eleições do passado dia 11, a tomada de posse de ontem à noite foi “um crime há democracia”. Como foi dito pela Presidente da Assembleia de freguesia (e muito bem), afinal de contas quem venceu as eleições não foi o partido mais votado, mas sim aqueles que menos votos tiveram.
Na verdade, o povo que votou em 3 projectos (ainda que o do PSD seja um plagio quase na sua totalidade do apresentado pelo PS) foi ENGANADO, com a coligação criada à posteriori. Foi ENGANADO por pessoas que quiseram o “poder” pelo poder, sem pensarem em 1º lugar naqueles que os elegeram.
Uma junta de freguesia deveria ser gerida pela lista mais votada e não por listas apresentadas (e previamente combinadas), que no fim, será gerida por 3 partidos diferentes e distintos entre si. O caricato da situação, é que se as “coisas” correrem mal durante o mandato, não será 1 que perdeu, mas sim os 3, isto é, se as outras 2 forças politicas tiveram a hombridade de assumirem as suas responsabilidades e não sacudirem o capote, como se costuma dizer.
No meio da tomada de posse de ontem à noite, o que consigo reter de tanta “cobardia encoberta num acordo ou coligação (como queiram chamar)” foi a duvida que persistiu num dos elementos desse acordo ou coligação, sobre em que lista (das 2 apresentadas para votação) deveria votar. Assim se vê como vai a democracia na nossa freguesia, ou seja, as “promessas” prometidas (passo a redundância) para ganharam o poder pelo poder.
Termino pedindo a Deus (sim sou crente) que os ilumine nas decisões que venham a tomar e que pensem por si e pela freguesia que os elegeu e não, pela cabeça de outros, estranhos à freguesia ou sendo da freguesia, ainda têm ideias retrógradas do que é a democracia, misturado este sistema politico com a ditadura.
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